sexta-feira, 7 de junho de 2013

TABAGISMO E O CÂNCER DO PULMÃO


O câncer de pulmão é a mais temível complicação associada ao cigarro. Em 90% dos casos, é uma doença que acomete os fumantes e, em apenas 10%, pessoas que nunca fumaram. No início do século XX, quando a epidemia do cigarro ainda não tinha se disseminado, era uma enfermidade raríssima. Atualmente, é o câncer que mais mata homens e mulheres, já que elas também são suscetíveis desde que se tornaram dependentes dessa droga nefasta.

Ampliado acesso a tratamentos para fumantes


"Parei de fumar de vergonha", diz Drauzio Varella

           

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Plasticidade Neuronal


(Reportagens...)

 (...), Herbert Viana  vive um milagre. Seu empenho para cumprir a rotina de
 tratamento, a  capacidade de regeneração do cérebro e os grandes avanços
 da medicina podem ser as causas de tanto progresso.

(...) — O que mais impressiona a equipe médica é a plasticidade neuronal
de Herbert, ou seja, a capacidade que o cérebro dele tem de se recuperar e
achar novos caminhos através de outros neurônios que não foram afetados
no acidente. Ele é uma pessoa muito inteligente e criativa e tinha um cérebro
muito exercitado antes do acidente. Isto facilitou a sua recuperação – diz a
neuropsicóloga Lucia Willadino Braga, diretora executiva da Rede Sarah de
Hospitais, que atribui ao estímulo da família e dos outros músicos dos Paralamas
a rápida recuperação de Herbert.

(...) Atualmente, segundo ela, ele tem apenas problemas ligados à memória.
O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, da equipe que operou o músico,
concorda:— Herbert é muito inteligente, fl uente em línguas, músico e tinha
áreas cognitivas muito desenvolvidas. Isso foi essencial na sua recuperação.
Alguns circuitos do cérebro assumiram o papel dos outros lesionados. A música
foi determinante para estimular a memória.

(...) É na Rede Sarah que Herbert faz acompanhamento neuropsicológico e
atividades de reabilitação neuropsicológica. Para se sair melhor nas terefas
do dia-a-dia e ganhar mais independência, Herbert tem uma rotina intensa de
atividades, entre fi sioterapia, hidroterapia e terapia ocupacional. – Ele faz pelo
menos uma dessas atividades de segunda a sexta – explica o fi siatra Luiz Alexandre
Castanhede da Associação Brasileira Benefi cente de Reabilitação (ABBR).

(...) Segundo Niemeyer, as falhas de memória do músico são decorrentes de
microlesões em todo o cérebro. A maior seqüela hoje de Herbert é a paraplegia
(MARINHO & INTRATOR, 2003, p. 6).

Com relação ao noticiário acima, o que a ciência nos explica a partir dos temas: desenvolvimento, sistema nervoso e mosaico de regiões, mielinização, plasticidade neuronal e novos caminhos para superar os obstáculos.

Desenvolvimento: Herbert Viana é uma pessoa que teve um processo de desenvolvimento marcado por uma multiplicidade de experiências históricas, sociais, culturais e psicológicas em que teve a oportunidade de construir uma complexa configuração de processos de desenvolvimento com características absolutamente singulares (inteligente, fluente em línguas, criativo, músico). Tinha, portanto, áreas cognitivas muito desenvolvidas.

Sistema nervoso e mosaico de regiões: Se as funções mentais são
resultado da atividade coordenada de neurônios agrupados em certas regiões do cérebro, no caso do Herbert, a capacidade de cantar novamente, de lembrar as letras das músicas, de usar corretamente a linguagem e de pensar, entre outras coisas, demonstra a intensa atividade de diferentes regiões do cérebro.

Mielinização: A lesão medular provocou a paraplegia, isto é, há um
impedimento, na medula, da passagem dos impulsos nervosos para
os membros inferiores; por este motivo, ele está impossibilitado de
mexer as pernas.

Plasticidade neuronal: os exercícios propostos ao cantor têm a fi nalidade de estimular as sinapses nervosas para que ocorra um (re)arranjo dessas informações neurais. Aos poucos ele foi recuperando as habilidades e as capacidades que possuía anteriormente.

Novos caminhos para superar os obstáculos: gradativamente, o cantor foi dando mostras de que estava superando as dificuldades. O excelente estado de recuperação de Herbert Viana demonstra que o cérebro é um sistema aberto, com grande plasticidade, tanto que, depois do acidente, eram poucas as suas chances de sobreviver.



By Roberta Feijó - AD/TEE
Fique por dentro: http://www.institutoneurologico.com.br/home/lesoescerebrais.shtml
                                           http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR66986-6014,00.html


A teoria do neurônio

Neurônios

As células do sistema nervoso foram descobertas na segunda metade do séc. XIX, mas só no final desse mesmo século foi proposto o termo neurônio para designá-las. Quem as batizou, em 1891, foi o anatomista e citologista alemão Heinrich Waldeyer, a quem também se deve o termo cromossomo. Waldeyer não só deu nome a essas células, como também estudou-as em profundidade. As suas observações contribuíram para o desenvolvimento da teoria do neurônio, proposta por Santiago Ramón y Cajal. A teoria proposta pelo histologista espanhol tentava explicar como era possível a transmissão do impulso nervoso entre neurônios contíguos apesar de entre eles não haver continuidade física. Santiago Ramón y Cajal expôs as suas ideias em Textura del sistema nervoso del hombre y los vertebrados (Textura do Sistema Nervoso do Homem e dos Vertebrados), uma obra publicada em fascículos de pequena tiragem, entre 1899 e 1904, financiada pelo próprio autor e consideravelmente ampliada em edições posteriores.

Fonte BARSA

Alzheimer

Doença degenerativa do cérebro que provoca uma forma de demência com desagregação da personalidade, perda da memória e, em fases terminais, total dependência da assistência externa por causa da falta de mobilidade autônoma e do compromisso de muitas funções neurológicas.
      A doença de Alzheimer é um grave transtorno degenerativo do sistema nervoso central, caracterizado por uma perda progressiva das faculdades mentais. Esta perda tem como consequência alterações da memória, da linguagem, do raciocínio e da conduta que, em conjunto, constituem um quadro de demência. Em fases avançadas, somam-se diversas dificiências neurológicas que comportam uma profunda deterioração do estado físico. Esta doença é responsável por mais de metade dos casos de demência e a sua incidência tem uma relação evidente com a idade. Apesar de poder registrar-se em pessoas com idades pouco avançadas (a partir dos 40-50 anos), o usual é aparecer na terceira idade. Quanto mais precoce é o aparecimento da doença, mais grave é a sua manifestação. Calcula-se que afeta cerca de 2-5 % das pessoas com mais de 65 anos, 10 % com mais de 75 e acima dos 20 % com mais de 85 anos.


Sintomas e Tratamento do Mal de Alzheimer
http://doencas-geneticas.info/mos/view/Mal_de_Alzheimer/

Proteína restaura memória


Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Centro em Ciência da Saúde na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conseguiu restaurar a memória e a capacidade de aprendizagem em um modelo animal da doença de Alzheimer.
De acordo com os cientistas, o estudo aponta para um novo caminho para o desenvolvimento de terapias para Alzheimer, forma mais comum de demência que afeta mais de 25 milhões de pessoas no mundo.
Saiba mais em...Meu Caminhar

domingo, 2 de junho de 2013

Sistema Nervoso

Como Funciona o Sistema Nervoso



O sistema nervoso detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares. Assim, é responsável pela integração do organismo com o seu meio ambiente.


 Ele é formado, basicamente, por células nervosas, que se interconectam de forma específica e precisa, formando os chamados circuitos neurais. Através desses circuitos, o organismo é capaz de produzir respostas estereotipadas que constituem os comportamentos fixos e invariantes (por exemplo, os reflexos), ou então, produzir comportamentos variáveis em maior ou menor grau.


Todo ser vivo dotado de um sistema nervoso é capaz de modificar o seu comportamento em função de experiências passadas. Essa modificação comportamental é chamada de aprendizado, e ocorre no sistema nervoso através da propriedade chamada plasticidade cerebral.


Resp. Pesquisa:

Saulo Alvarenga dos Santos

Os órgãos dos sentidos

Tato

Já a nossa pele nos permite perceber a textura dos diferentes materiais, assim como a temperatura dos objetos, pelas diferenças de pressão, captando as variações da energia térmica e ainda as sensações de dor. Sem essas informações, nossas sensações de prazer seriam diminuídas, poderíamos nos queimar ou nos machucaríamos com frequência. Essa forma de percepção do mundo é conhecida como tato.



Os receptores do tato percebem as diferenças de pressão (receptores de pressão), traduzem informações recebidas pelo contato com diferentes substâncias químicas, percebem também a transferência de energia térmica que ocorre de um corpo para outro (receptores de calor).

Nossos sentidos nos informam, de várias maneiras, sobre o que está acontecendo a nossa volta. Podemos ver e ouvir, cheirar e sentir sabores. Podemos sentir a textura e a temperatura das coisas que tocamos. Nossos sentidos são impressionados pela matéria e a energia e, assim, nosso organismo entra em contato com o meio ambiente.

tato é um dos cinco sentidos. O órgão responsável por esse sentido é o maior órgão do corpo humano: a pele. Os mecanismos responsáveis pelo tato estão na segunda camada da pele, derme. O tato é o primeiro sentido a se desenvolver no embrião humano.

Na pele existem diversos tipos de receptores de estímulos táteis. São esses receptores que recebem e transmitem ao cérebro a sensação de toque. Alguns desses receptores são terminações nervosas livres, que reagem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos, sobretudo os dolorosos.


No entanto, nossos órgãos dos sentidos são limitados, percebem apenas uma determinada quantidade de comprimentos de ondas luminosas, sonoras, etc. Do mesmo modo, nosso corpo suporta somente uma determinada quantidade de pressão
.

Outros receptores são organizados em forma de corpúsculos, ou seja, são células especializadas que estão em contato com terminações nervosas. Os corpúsculos sensoriais podem ser mecanorreceptores ou termoreceptores.

Mecanorreceptores são responsáveis pela percepção do toque:
Corpúsculos de Meissner – percepção de pressões de freqüência diferente.
Discos de Merkel – percepção de movimentações e pressões leves.
Corpúsculos de Vater – Pacini – percepção de pressões. Presentes em grande número na ponta dos dedos.
Corpúsculos de Ruffini – percepção de distensões na pele e calor.

Termorreceptores são responsáveis pela percepção do calor e do frio, e reagem de acordo ao estimulo externo, seja ele frio ou quente.


Os deficientes visuais podem ler textos, algarismos, notas musicais etc. e também redigir os seus próprios textos pelo sistema braile. O alfabeto desse sistema é constituído de pequenos pontos salientes em uma folha de papel. A leitura é feita por leve pressão da ponta dos dedos sobre os pontos para a percepção de sua posição e número. A escrita é realizada por perfuração do papel por um instrumento apropriado. Isso é possível à grande concentração de receptores sensíveis às pressões na ponta dos dedos.
O sistema braile é utilizado internacionalmente e em todos os idiomas. Ele permite a representação de letras e de diversos outros sinais.


Resp. Pesquisa:

Neiriéli Celino da Silva

Paladar e Olfato

Os sentidos gustativo e olfativo são chamados sentidos químicos, porque seus receptores são excitados por estimulantes químicos. Os receptores gustativos são excitados por substâncias químicas existentes nos alimentos, enquanto que os receptores olfativos são excitados por substâncias químicas do ar. Esses sentidos trabalham conjuntamente na percepção dos sabores. O centro do olfato e do gosto no cérebro combina a informação sensorial da língua e do nariz.

PALADAR...


O receptor sensorial do paladar é a papila gustativa. É constituída por células epiteliais localizadas em torno de um poro central na membrana mucosa basal da língua. Na superfície de cada uma das células gustativas observam-se prolongamentos finos como pêlos, projetando-se em direção da cavidade bucal; são chamados microvilosidades. Essas estruturas fornecem a superfície receptora para o paladar.
Observa-se entre as células gustativas de uma papila uma rede com duas ou três fibras nervosas gustativas, as quais são estimuladas pelas próprias células gustativas. Para que se possa sentir o gosto de uma substância, ela deve primeiramente ser dissolvida no líquido bucal e difundida através do poro gustativo em torno das microvilosidades.

Portanto substâncias altamente solúveis e difusíveis, como sais ou outros compostos que têm moléculas pequenas, geralmente fornecem graus gustativos mais altos do que substâncias pouco solúveis difusíveis, como proteínas e outras que possuam moléculas maiores.
A gustação é primariamente uma função da língua, embora regiões da faringe, palato e epiglote tenham alguma sensibilidade. Os aromas da comida passam pela faringe, onde podem ser detectados pelos receptores olfativos.

Sensações Gustativas-Primárias

Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários, aos quais chamamos sensações gustativas primárias: amargo , azedo ou ácido , salgado e doce. De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.



Sabe-se agora que todas as papilas gustativas possuem alguns graus de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias. Entretanto, cada papila normalmente tem maior grau de sensibilidade para uma ou duas das sensações gustativas. O cérebro detecta o tipo de gosto pela relação de estimulação entre as diferentes papilas gustativas. Isto é, se uma papila que detecta principalmente salinidade é estimulada com maior intensidade que as papilas que respondem mais a outros gostos, o cérebro interpreta a sensação como de salinidade, embora outras papilas tenham sido estimuladas, em menor extensão, ao mesmo tempo.

IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR

Muito do que chamamos gosto é, na verdade, olfato, pois os alimentos, ao penetrarem na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz. Normalmente, a pessoa que está resfriada afirma não sentir gosto, mas, ao testar suas quatro sensações gustativas primárias, verifica-se que estão normais.

As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos.


REFLEXOS GUSTATIVOS

Uma das funções do aparelho gustativo é fornecer reflexos às glândulas salivares da boca. Para tanto, estímulos são transmitidos do tracto solitário, no cérebro, aos núcleos vizinhos que controlam a secreção das glândulas salivares. Quando o alimento é ingerido,o tipo de sensação gustativa, atuando através desses reflexos, ajuda a determinar se a secreção salivar deverá ser grande ou pequena.



OLFATO...

Podemos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar da cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, de líquidos, de flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que reveste a região interna do teto da cavidade nasal, a mucosa olfatória. Ali a informação é transformada, para ser conduzida, através do olfatório, até o cérebro, onde será decodificada.

Podemos distinguir milhares de odores diferentes e identificar substâncias que têm cheiro forte, mesmo quando muito diluídas. Em relação ao sentido do olfato de outros animais, o nosso não pode ser considerado um dos mais desenvolvidos. O cachorro, por exemplo, tem o olfato muito mais apurado.


Resp. Pesquisa:

Neiriéli Celino da Silva

Audição

O ouvido consiste em 3 partes básicas - o ouvido externo, o ouvido médio, e o ouvido interno. Cada parte serve para uma função específica para interpretar o som. O ouvido externo serve para coletar o som e o levar por um canal ao ouvido médio. O ouvido médio serve para transformar a energia de uma onda sonora em vibrações internas da estrutura óssea da ouvido médio e finalmente transformar estas vibrações em uma onda de compressão ao ouvido interno. O ouvido interno serve para transformar a energia da onda de compressão dentro de um fluido em impulsos nervosos que podem ser transmitidos ao cérebro



O ouvido externo consiste da orelha e um canal de aproximadamente 2 cm. A orelha serve para proteger o ouvido médio e prevenir danos ao tímpano. A orelha também canaliza as ondas que alcançam o ouvido para o canal e o tímpano no meio do ouvido. Devido ao comprimento do canal , ele é capaz de amplificar os sons com frequências de aproximadamente 3000 Hz. À medida que o som propaga através do ouvido externo, o som ainda está na forma de uma onda de pressão, que é um sequência alternada de regiões de pressões mais baixas e mais altas. Somente quando o som alcança o tímpano, na separação do ouvido externo e médio, a energia da onda é convertida em vibrações na estrutura óssea do ouvido.
O ouvido médio é uma cavidade cheia de ar, consistindo na bigorna e 3 pequenos ossos interconectados - o martelo, a bigorna e o estribo. O tímpano é uma membrana muito durável e bem esticada que vibra quando a onda a alcança. Como mostrado acima, uma compressão força o tímpano para dentro e a rarefação o força para fora. Logo, o tímpano vibra com a mesma frequência da onda. Como ela está conectada ao martelo, os movimento do tímpano coloca o martelo, a bigorna, eo estribo em movimento com a mesma frequência da onda. O estribo é conectado ao ouvido interno. Assim, as vibrações do estribo são transmitidas ao fluido do ouvido médio e criam uma onda de compressão dentro do fluido. Os 3 pequenos ossos do ouvido médio agem como amplificadores das vibrações da onda sonora. Devido à vantagem mecânica, os deslocamentos da bigorna são maiores do que a do martelo. Além disso, como a onda de pressão que atinge uma grande área do tímpano é concentrada em uma área menor na bigorna, a força da bigorna vibrante é aproximadamente 15 vezes maior do que aquela do tímpano. Esta característica aumenta nossa possibilidade de ouvir o mais fraco dos sons.
O ouvido interno consiste de uma coclea, canais semicirculares, e do nervo auditivo. A coclea e os canais semicirculares são cheios de um líquido. O líquido e as células nervosas dos canais semicirculares não têm função na audição; eles simplesmente servem como acelerômetros para detectar movimentos acelerados e na manutenção do equilíbrio do corpo. A coclea é um órgão em forma de um caramujo que pode esticar até 3 cm.


O Mecanismo da Audição
As ondas sonoras que se propagam no ar são recebidas pela orelha. Daí passam para o ar que preenche o canal auditivo externo, até encontrar o tímpano, que entra em vibração. Essa vibração é transmitida aos ossículos e ao ar que existe no ouvido médio. Atinge, então, as membranas da janela oval e da redonda. Dessa forma, o movimento vibratório propaga-se pelo líquido do ouvido interno. As vibrações, captadas pelas terminações das células nervosas da cóclea, são transformadas em impulsos até o cérebro, que os transforma em sensações sonoras.

Além da audição, o ouvido interno também participa do controle do equilíbrio do corpo.
Os movimentos da cabeça fazem com que o líquido no interior do ouvido se agite e estimule as células nervosas dos canais semicirculares. Ao receber esse impulsos nervosos, o cérebro identifica a posição de nosso corpo no espaço. Então, envia ordens para que os músculos ajam, mantendo o corpo em equilíbrio. O cerebelo, órgão que controla os movimentos musculares, também participa dessa ação.


PROBLEMAS AUDITIVOS
Os problemas auditivos mais comuns são as infecções, a surdez e a labirintite.
As infecções de ouvido podem ser conseqüência de gripes e resfriados. Causam muita dor, supuração e deficiência auditiva.



A surdez pode ser temporária ou permanente. A surdez temporária tem várias causas. As mais comuns são: catarro nas trompas de Eustáquio, perfuração, endurecimento ou inflamação do tímpano ou excesso de cerume no canal auditivo externo. Nesses casos, corrigida a causa da surdez, a audição volta a ser normal. A surdez permanente decorre, em geral, de lesões no nervo auditivo ou na área cerebral responsável pela audição.
Algumas deficiências são resolvidas pelo uso de aparelhos adaptados ao ouvido.
A labirintite é uma infecção dos canais semicirculares, que pode alterar bastante o equilíbrio do corpo. Isso acontece porque as células nervosas presentes nesses canais não podem ser convenientemente estimuladas pela agitação do líquido.
Para ter boa audição, devemos conservar os ouvidos limpos e evitar ambientes muito barulhentos. O excesso de barulho danifica os órgãos auditivos. A criança que já nasce surda, e muitas vezes também muda, é porque não ouvindo não aprende a falar.

Poluição sonora
Dizemos que há poluição sonora quando os ruídos incomodam por serem altos demais para o nosso sistema auditivo. A audição humana, em níveis normais, capta sons a partir de 10 ou 15 decibéis. Até cerca de 80 a 90 decibéis, os sons são inofensivos à audição humana. Acima dessa medida, podem provocar dores de cabeça, irritabilidade e insônia e, sobretudo, diminuição da capacidade auditiva.

 Segundo a OMS, o “volume sonoro” nas cidades não deve ultrapassar 70 decibéis, para evitar a poluição sonora.
Resp. Pesquisa:

Neiriéli Celino da Silva

Visão

A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo luminoso em uma outra forma de energia (potencial de ação) capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação de uma imagem a partir das informações retiradas do meio.

O olho é revestido por três membranas: esclera, coróide e retina . A esclera á a camada mais externa, o que chamamos de “branco do olho”.
A parte anterior da esclera é constituída pela córnea, que é uma membrana curva e transparente por onde passa a luz.
Além da córnea, há a coróide – essa membrana intermediária apresenta muitos vasos sanguíneos que nutrem as células oculares.
Na parte anterior da coróide, sob a córnea, encontra-se a íris, que é a parte colorida do olho. No centro da iria, há uma abertura, a pupila, por onde a luz entra no olho. A cor da íris depende da quantidade de melanina (substância também responsável pela cor da pele) que a pessoa possui. A quantidade de pigmento é hereditária, ou seja, é determinada pelos genes.
 
Observe seus olhos em um espelho. Você verá uma "bolinha" bem preta no centro da região colorida. É a pupila. Mas, o que é a pupila?
Nada mais do que um orifício que deixa passar a luz.  Você já saiu de um local escuro e entrou em outro ambiente bem claro? O que aconteceu? Provavelmente, você ficou ofuscado, isto é, deixou de enxergar por alguns segundos. A região colorida de seus olhos é conhecida como íris. Trata-se de uma delicada musculatura que faz sua pupila ficar grande ou pequena, de acordo com a quantidade de luz que ela recebe.

Partes internas do olho

Quando a quantidade de luz é pequena, é preciso aumentar esse orifício para captar a maior quantidade possível de energia luminosa. Já quando a luminosidade é grande, a íris diminui a pupila, tornando menor a entrada de luz, para seus olhos não receberem tanta "informação" ficando incapazes de transmiti-las ao cérebro.

cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás da pupila e e orienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo. Pode ficar mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode torná-lo mais delgado ou mais curvo.
O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.
 córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular no seu contorno e de espessura uniforme.
Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente no canto interno do olho.
- humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho. 
- humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular esférico.
Mecanismo da visão

Os raios de luz refletidos do objeto entram nos nossos olhos, atravessam as estruturas oculares - a córnea, a pupila, os humores, o cristalino – e chegam ao fundo do olho, até a retina, onde existem células sensíveis a luz. A imagem transformada em impulsos nervosos, é enviada a través do nervo óptico ao cérebro. No cérebro as informações (cor, forma, tamanho e posição) são “interpretadas” fazendo com que a imagem do objeto em foco seja vista na posição correta.

Res. Pesquisa:

Neiriéli Celino da Silva

Órgãos dos sentidos


Você já reparou quantas coisas diferentes nosso corpo é capaz de fazer? Podemos perceber o ambiente vendo, ouvindo, cheirando, apalpando, sentindo sabores. Recebemos informações sobre o meio que nos cerca. Ao processá-las em nosso cérebro, nós as interpretamos, seja como sinais de perigo, sensações agradáveis ou desagradáveis, etc. Depois dessa interpretação, respondemos aos estímulos do ambiente, interagindo com ele.


Nossos corpos podem fazer diversas coisas que uma máquina não é capaz.

Como você sabe o que está acontecendo ao seu redor? Recebemos informações sobre o ambiente através dos
cinco sentidos:

visão, audição, paladar, olfato e tato.

Resp. Pesquisa:

Neiriéli Celino da Silva