domingo, 2 de junho de 2013

Audição

O ouvido consiste em 3 partes básicas - o ouvido externo, o ouvido médio, e o ouvido interno. Cada parte serve para uma função específica para interpretar o som. O ouvido externo serve para coletar o som e o levar por um canal ao ouvido médio. O ouvido médio serve para transformar a energia de uma onda sonora em vibrações internas da estrutura óssea da ouvido médio e finalmente transformar estas vibrações em uma onda de compressão ao ouvido interno. O ouvido interno serve para transformar a energia da onda de compressão dentro de um fluido em impulsos nervosos que podem ser transmitidos ao cérebro



O ouvido externo consiste da orelha e um canal de aproximadamente 2 cm. A orelha serve para proteger o ouvido médio e prevenir danos ao tímpano. A orelha também canaliza as ondas que alcançam o ouvido para o canal e o tímpano no meio do ouvido. Devido ao comprimento do canal , ele é capaz de amplificar os sons com frequências de aproximadamente 3000 Hz. À medida que o som propaga através do ouvido externo, o som ainda está na forma de uma onda de pressão, que é um sequência alternada de regiões de pressões mais baixas e mais altas. Somente quando o som alcança o tímpano, na separação do ouvido externo e médio, a energia da onda é convertida em vibrações na estrutura óssea do ouvido.
O ouvido médio é uma cavidade cheia de ar, consistindo na bigorna e 3 pequenos ossos interconectados - o martelo, a bigorna e o estribo. O tímpano é uma membrana muito durável e bem esticada que vibra quando a onda a alcança. Como mostrado acima, uma compressão força o tímpano para dentro e a rarefação o força para fora. Logo, o tímpano vibra com a mesma frequência da onda. Como ela está conectada ao martelo, os movimento do tímpano coloca o martelo, a bigorna, eo estribo em movimento com a mesma frequência da onda. O estribo é conectado ao ouvido interno. Assim, as vibrações do estribo são transmitidas ao fluido do ouvido médio e criam uma onda de compressão dentro do fluido. Os 3 pequenos ossos do ouvido médio agem como amplificadores das vibrações da onda sonora. Devido à vantagem mecânica, os deslocamentos da bigorna são maiores do que a do martelo. Além disso, como a onda de pressão que atinge uma grande área do tímpano é concentrada em uma área menor na bigorna, a força da bigorna vibrante é aproximadamente 15 vezes maior do que aquela do tímpano. Esta característica aumenta nossa possibilidade de ouvir o mais fraco dos sons.
O ouvido interno consiste de uma coclea, canais semicirculares, e do nervo auditivo. A coclea e os canais semicirculares são cheios de um líquido. O líquido e as células nervosas dos canais semicirculares não têm função na audição; eles simplesmente servem como acelerômetros para detectar movimentos acelerados e na manutenção do equilíbrio do corpo. A coclea é um órgão em forma de um caramujo que pode esticar até 3 cm.


O Mecanismo da Audição
As ondas sonoras que se propagam no ar são recebidas pela orelha. Daí passam para o ar que preenche o canal auditivo externo, até encontrar o tímpano, que entra em vibração. Essa vibração é transmitida aos ossículos e ao ar que existe no ouvido médio. Atinge, então, as membranas da janela oval e da redonda. Dessa forma, o movimento vibratório propaga-se pelo líquido do ouvido interno. As vibrações, captadas pelas terminações das células nervosas da cóclea, são transformadas em impulsos até o cérebro, que os transforma em sensações sonoras.

Além da audição, o ouvido interno também participa do controle do equilíbrio do corpo.
Os movimentos da cabeça fazem com que o líquido no interior do ouvido se agite e estimule as células nervosas dos canais semicirculares. Ao receber esse impulsos nervosos, o cérebro identifica a posição de nosso corpo no espaço. Então, envia ordens para que os músculos ajam, mantendo o corpo em equilíbrio. O cerebelo, órgão que controla os movimentos musculares, também participa dessa ação.


PROBLEMAS AUDITIVOS
Os problemas auditivos mais comuns são as infecções, a surdez e a labirintite.
As infecções de ouvido podem ser conseqüência de gripes e resfriados. Causam muita dor, supuração e deficiência auditiva.



A surdez pode ser temporária ou permanente. A surdez temporária tem várias causas. As mais comuns são: catarro nas trompas de Eustáquio, perfuração, endurecimento ou inflamação do tímpano ou excesso de cerume no canal auditivo externo. Nesses casos, corrigida a causa da surdez, a audição volta a ser normal. A surdez permanente decorre, em geral, de lesões no nervo auditivo ou na área cerebral responsável pela audição.
Algumas deficiências são resolvidas pelo uso de aparelhos adaptados ao ouvido.
A labirintite é uma infecção dos canais semicirculares, que pode alterar bastante o equilíbrio do corpo. Isso acontece porque as células nervosas presentes nesses canais não podem ser convenientemente estimuladas pela agitação do líquido.
Para ter boa audição, devemos conservar os ouvidos limpos e evitar ambientes muito barulhentos. O excesso de barulho danifica os órgãos auditivos. A criança que já nasce surda, e muitas vezes também muda, é porque não ouvindo não aprende a falar.

Poluição sonora
Dizemos que há poluição sonora quando os ruídos incomodam por serem altos demais para o nosso sistema auditivo. A audição humana, em níveis normais, capta sons a partir de 10 ou 15 decibéis. Até cerca de 80 a 90 decibéis, os sons são inofensivos à audição humana. Acima dessa medida, podem provocar dores de cabeça, irritabilidade e insônia e, sobretudo, diminuição da capacidade auditiva.

 Segundo a OMS, o “volume sonoro” nas cidades não deve ultrapassar 70 decibéis, para evitar a poluição sonora.
Resp. Pesquisa:

Neiriéli Celino da Silva

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